segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Bem vindo 2013


Adeus ano velho, feliz ano novo!!



Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

Esperança (Mário Quintana)



Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas

Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E

— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?

E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

sábado, 29 de dezembro de 2012


Aos poucos 2012 vai se despedindo. É hora de se desapegar dos erros desse ano,afinal um ano novinho, cheio de vida virá. Idealize coisas novas; novos sonhos; novas metas e faça de 2013 um ano de conquistas.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

VISITA TURÍSTICO-PEDAGÓGICA À VITÓRIA-ES


No dia 20 de outubro as turmas do 4º período do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Castelo Branco realizaram uma visita pedagógica à Escola da Ciência, Biologia e História, em Vitória-ES.
A atividade foi coordenada pelas professoras Adriana Vieira de Souza, que ministra a disciplina Conteúdos e Metodologia das Ciências, e pela professora de Conteúdos e Metodologia da Matemática, Analice Torezani.

A atividade teve como objetivo instrumentalizar nós alunos de Pedagogia com teorias e práticas inovadoras, tendo em vista a sua aplicabilidade posterior nas aulas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
A Escola da Ciência – Biologia e História, que funciona desde 2001 no Sambão do Povo, foi concebida pela Secretaria Municipal de Educação com a proposta de democratizar a ciência e permitir, de forma lúdica e interativa, o acesso da população aos conhecimentos sobre os ecossistemas e o patrimônio histórico do Espírito Santo. Um dos objetivos principais da escola é estimular a consciência e as ações de preservação ambiental.

A Escola da Ciência - Biologia e História (ECBH) é um museu que une natureza e cultura para falar da identidade capixaba. Parte-se do princípio de que esses conceitos não podem ser abordados separadamente, pois o homem cria sua cultura ao interferir no espaço natural. No entanto, a interferência sem reflexão prejudicou os diversos ecossistemas locais, uma vez que, as relações entre os homens são indissociáveis de suas relações com a natureza, sendo que, os homens interferem positiva e/ ou negativamente na natureza.
Quem passar pelo museu encontrará diversos elementos que facilitam o aprendizado acerca da identidade capixaba.
No primeiro andar do prédio, são representados três ecossistemas aquáticos do Espírito Santo por meio de uma exposição viva. São aquários de água salgada, de água doce e de manguezal, sendo que há também um aquário tátil. 




Nesse mesmo local, são recriados ecossistemas terrestres que simulam ambientes de fauna e flora da Mata Atlântica e da Restinga, apresentando, inclusive, algumas espécies ameaçadas de extinção, como, por exemplo, a jaguatirica e o jacaré de papo amarelo. Para compor as espécies da fauna desses ambientes o museu possui um acervo de animais taxidermizados (empalhados). Esses dois habitats representados já foram muito devastados pela ação humana. A Mata Atlântica, por exemplo, antigamente cobria 87% da região, hoje representa apenas 7%. Parece que nós seres humanos não estamos preocupados com o futuro. Estamos devastando tudo, destruindo tudo o que a natureza nos deu de presente.


No segundo andar, a área está reservada aos aspectos históricos de Vitória e do Espírito Santo. Nesse espaço, o visitante pode conhecer as características do relevo de Vitória, os sítios arqueológicos, as áreas de aterro, as áreas verdes e miniaturas de prédios históricos, que estão expostos em uma maquete. 



Artefatos arqueológicos, como lança, machadinha e outros instrumentos cortantes, compõem o Espaço da Pré-História, que destaca esse período da história de Vitória e provam a existência de populações pré-históricas em nossa região.

Nesse espaço se observa também maquetes de várias igrejas, capelas e as semelhanças entre elas. Observa-se também uma maquete do Convento da Penha, berço da civilização da História do Espírito Santo.

 Há ainda uma parte dedicada a culinária capixaba, onde se vêem algumas comidas típicas da região do Espírito Santo.

Quem visita o museu faz uma viagem no tempo, aprofunda mais seus conhecimentos sobre a história do Espírito Santo e de Vitória, e até mesmo sobre suas próprias raízes históricas e ainda se conscientiza um pouco mais da influência de suas ações na natureza.

O grupo visitou também o Convento da Penha, um dos santuários mais antigos do Brasil, fundado por Frei Pedro Palácios, na cidade de Vila Velha, Espírito Santo.


Conta uma famosa lenda que o Frei Pedro Palácios morava numa gruta que fica aos pés da ladeira do convento e possuía um quadro de Nossa Senhora da Penha. Esse quadro desapareceu três vezes, e as três vezes o mesmo quadro foi encontrado no alto do morro onde foi construído o convento.
Num penhasco que ostenta no seu entorno imponente fragmento da Mata Atlântica, está edificado o Santuário de Nossa Senhora da Penha, fundado por Frei Pedro Palácios que aqui chegou em 1558, trazendo consigo o Painel de Nossa Senhora das Alegrias.
Edificado no cume do penhasco, de 154 metros de altitude, e localização privilegiada, a 500 metros do mar e no centro da cidade de Vila Velha oferece aos visitantes a mais bela vista panorâmica de parte das cidades da Grande Vitória, além do esplendor do pôr-do-sol. É possível subir o morro de carro, ou andando pela ladeira da penitência, antigo caminho aberto pelos índios.
Este santuário testemunha, desde os primórdios do povoamento da terra capixaba, a trajetória histórica evangelizadora dos religiosos da Ordem dos Frades Menores da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil e, também, a devoção a Nossa Senhora da Penha, padroeira do Estado do Espírito Santo, que ultrapassa as barreiras do Estado, pois milhares de romeiros e devotos chegam ao Santuário para visitá-lo, render graças e apresentar suas homenagens e pedidos.
O Convento da Penha foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1943.
Esse dia com certeza foi riquíssimo em aprendizagens; uma viagem no tempo; um despertar de puras emoções no nosso próprio interior. 


FONTES: